O plano de acção de prontidão aprovado na Cimeira de Gales em Setembro de 2014, teve como um dos resultados, a aprovação do Plano de Acção de Prontidão. O presente plano compreende um conjunto de medidas de resposta necessárias, para fazer face às ameaças provenientes da situação da Rússia, assim como oriundas do Meio Oriente e Norte de África, nos quais o Jihadismo é a palavra de ordem.
Este plano de acção, nas palavras dos Ministros de Defesa Aliados, fortalece o conceito de defesa colectiva da NATO assim como a sua capacidade de resolução de crises, apostando numa posição defensiva e garantindo a existência de forças especializadas, no sítio certo e no momento certo.
Neste âmbito, numa perspectiva de progresso, procedeu-se ao reforço da força NATO Response Force (NRF), a qual passa a partir de agora a assumir uma dimensão de Divisão de Força Conjunta, com correspondente capacidade aumentada de resposta, devidamente especializada e constituída por forças multinacionais, adjectivadas pela flexibilidade, organização e treino.
Além das componentes aéreas e marítimas assim como as Forças de Operações Especiais, a NRF passa, a partir deste momento, a possuir um novo elemento na sua génese, a Very High Readiness Joint Task Force (VJTF), que se vem desenvolver com base numa brigada multinacional, com até 5 batalhões de manobra e com elementos com capacidade de movimentação no espaço de 2 a 3 dias para qualquer parte do globo.
A primeira tentativa de criação de uma força de reacção NATO, remonta à década de 60, onde o, na data, Supreme Allied Commander Europe (SACEUR), General Lauris Norstad, propôs para o seu comando, a criação de uma força móvel com elevada capacidade de destacamento. Esta força foi formada como intuito de ajudar a dissuadir a intimidação, coerção ou agressão, apostando numa capacidade de dissuasão multi-nacional com capacidades de projecção com curto aviso prévio.
Com o final da Guerra Fria, o conceito de reforço no seio de território desenvolveu-se para "reacção a crises para lá da região NATO". O conceito de reacção rápida associado à criação desta Força, evolui com necessidades direccionadas para a exigência de forças de maior dimensão e com maiores capacidades do que as até à data. Foi assim que, em 2002 foram criadas a Força de Reacção Imediata (IRF) e a Força de Reacção Rápida (RRF).
A experiência do Golfo levou os aliados a transformarem as suas forças para operações expedicionárias, a uma distãncia estratégica da Europa, com curto aviso prévio. O modelo associado à reacção rápida foi transposto para outros oito corpos multinacionais estacionados pela Europa, seis dos quais de alta prontidão. A reacção rápida passou de uma capacidade militar especializada para ser o âmago da nova estrutura de forças NATO.Criada definitivamente em 2003, a NATO Response Force foi o fruto da Cimeira de Praga, em 2002. Desde então tem facultado à NATO uma capacidade de reacção em estado de alerta de, aproximadamente, 20 000 homens por rotação.
A experiência do Golfo levou os aliados a transformarem as suas forças para operações expedicionárias, a uma distãncia estratégica da Europa, com curto aviso prévio. O modelo associado à reacção rápida foi transposto para outros oito corpos multinacionais estacionados pela Europa, seis dos quais de alta prontidão. A reacção rápida passou de uma capacidade militar especializada para ser o âmago da nova estrutura de forças NATO.Criada definitivamente em 2003, a NATO Response Force foi o fruto da Cimeira de Praga, em 2002. Desde então tem facultado à NATO uma capacidade de reacção em estado de alerta de, aproximadamente, 20 000 homens por rotação.
Sem comentários:
Enviar um comentário